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A historia da NEC
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A historia da NEC
Em 1987, a NEC uniu forças com a Hudson Soft (criadora do Bomberman) para o lançamento de uma nova console de videogames: o TurboGrafx-16, também conhecido como PC Engine.
Apesar de muitos pensarem que a PC Engine é um videogame de 16 bits, na realidade sua CPU principal é de 8 bits e sua PPU (Picture Processing Unit - responsável pelos gráficos) é que é de 16 bits, o que proporcionava gráficos fantásticos para a época. Outro item de destaque era o formato dos cartuchos: chamados de HuCard, eram praticamente do mesmo tamanho de uma cartão de crédito.
O PC Engine foi também o primeiro videogame do mundo a ter um leitor de CD-ROM. Este acessório era vendido separadamente, e sem dúvida nenhuma foi a principal vantagem sobre seus concorrentes. Os jogos gravados em CD eram superiores a qualquer jogo existente no mercado. Músicas digitais, vozes e animações eram os grandes atrativos que o CD-Rom proporcionava.
A NEC chegou a lançar diversas versões do PC Engine. Entre elas estão o Core Grafx, Core Grafx II, PC Engine Shuttle e o PC Engine LT. O PC Engine LT é um console único. Do mesmo tamanho do Core Grafx, este aparelho acompanha uma tela de cristal liquído acoplada no próprio console o que fez do LT um portátil fantástico permitindo até mesmo que o CD-Rom fosse encaixado nele.
Depois que o PC Engine conseguiu se fixar no mercado japonês e com a chegada da concorrência (Sega e Nintendo), a NEC decidiu por lançar o PC Engine Duo entre 1990 e 1991. Mais compacto e moderno, o PC Engine Duo reunia o PC Engine e o leitor de CD-Rom em um único console e contava com mais memória, permitindo que os programadores pudessem elaborar jogos mais complexos. Essa memória extra (e consequentemente os novos jogos) poderia ser utilizada nos consoles mais antigos utilizando o cartão System Card 2.0 ou 3.0.
Antes do lançamento do seu último console (o PC-FX), a NEC manteve vivo por mais algum tempo o PC Engine com os lançamentos do PC Engine Duo-R entre 1992 e 1993 e o PC Engine Duo-RX em 1993 (este último acompanhava 1 controle de 6 botões).
O último upgrade lançado para o PC Engine foi o Arcade Card. Basicamente o Arcade Card é um cartão de memória que permitia que os jogos gravados em CD-Rom fossem mais complexos. Esse cartão foi utilizado principalmente em conversões de jogos do Neo Geo (Art of Fighting e Fatal Fury Special).
O último aparelho lançado pela NEC na era PC Engine foi o Super Grafx. O Super Grafx, além de rodar todos os jogos do PC Engine, rodava jogos feitos exclusivamente para ele. Porém, somente 5 jogos foram lançados (1941, Aldynes, Battle Ace, Ghouls & Ghosts e Granzort) pois quando o Super Grafx foi lançado, o mercado já contava com aparelhos mais avançados.
Nos Estados Unidos após o lançamento do PC-Engine no Japão e sua aceitação nesse país, a NEC decide lançar em 1988 uma versão do PC-Engine nos Estados Unidos batizada de Turbo Grafx-16. Apesar do TG-16 ser mais potente que seus concorrentes atuais (Master System e Nintendo) não teve grande aceitação do público Americano no seu lançamento. Um dos motivos foi, sem dúvida, o número 16 em seu nome, que dava a entender que esse console tinha uma CPU de 16-bits, mas somente o Processador de Imagens (PPU) era de 16-bits.
Com o lançamento do Genesis nos EUA, a NEC deu o troco lançando o primeiro CD-Rom para video-games e os cartões System Card 2.0 e System Card 3.0 que adicionavam mais memória ao TG-16. Nesse momento o TG-16 começou a ganhar popularidade nos EUA mas a NEC cometeu o erro de não lançar jogos que chamassem mais ainda a atenção do público.
A última cartada da NEC foi juntar forças com a Hudson-Soft para criação de uma nova empresa chamada Turbo Technologies Inc. (TTI). Essa empresa lançou o Turbo Duo, baseado no PC-Engine Duo. O Turbo Duo vinha com tudo de mais avançado que a NEC havia produzido até o momento. Memória extra (System Card 3.0) e CD-Rom como parte do aparelho. Porém a TTI não foi muito bem no Marketing do Turbo Duo e com o lançamento do Super Nintendo as vendas o Turbo Duo não foram boas.
A TTI decidiu parar a fabricação do Duo antes mesmo de lançar no mercado americano as novidades que a NEC havia lançado no Japão (Street Fighter 2' CE e o Arcade Card, que adicionava mais memória ao PC-Engine/Duo permitindo jogos mais elaborados e famosos como por exemplo Fatal Fury Special e Art of Fighting). Os jogos fabricados para o PC-Engine/Duo poderiam ser utilizados no Turbo Grafx-16/Duo utilizando um adaptador.
No Brasil tanto o Turbo Grafx-16 quanto o Turbo Duo não foram lançados oficialmente, mas podiam ser encontrados em locadoras e lojas especializadas.
O Pc-FX é o sucessor 32-bit do PC Engine/TurboGrafx-16.
O PC-FX usa CD-ROMs como mídia de armazenamento, seguindo a expansão lançada para seu predecessor, que originalmente utilizava HuCards. O gamepad lembra o do Mega Drive em formato, com mais botões, e virtualmente idêntico ao controle do DUO-RX (versão atualizada do PC Engine) exceto pela alteração do seletor de tiro rápido (rapid fire) para seleção de modos.
Apesar de muitos pensarem que a PC Engine é um videogame de 16 bits, na realidade sua CPU principal é de 8 bits e sua PPU (Picture Processing Unit - responsável pelos gráficos) é que é de 16 bits, o que proporcionava gráficos fantásticos para a época. Outro item de destaque era o formato dos cartuchos: chamados de HuCard, eram praticamente do mesmo tamanho de uma cartão de crédito.
O PC Engine foi também o primeiro videogame do mundo a ter um leitor de CD-ROM. Este acessório era vendido separadamente, e sem dúvida nenhuma foi a principal vantagem sobre seus concorrentes. Os jogos gravados em CD eram superiores a qualquer jogo existente no mercado. Músicas digitais, vozes e animações eram os grandes atrativos que o CD-Rom proporcionava.
A NEC chegou a lançar diversas versões do PC Engine. Entre elas estão o Core Grafx, Core Grafx II, PC Engine Shuttle e o PC Engine LT. O PC Engine LT é um console único. Do mesmo tamanho do Core Grafx, este aparelho acompanha uma tela de cristal liquído acoplada no próprio console o que fez do LT um portátil fantástico permitindo até mesmo que o CD-Rom fosse encaixado nele.
Depois que o PC Engine conseguiu se fixar no mercado japonês e com a chegada da concorrência (Sega e Nintendo), a NEC decidiu por lançar o PC Engine Duo entre 1990 e 1991. Mais compacto e moderno, o PC Engine Duo reunia o PC Engine e o leitor de CD-Rom em um único console e contava com mais memória, permitindo que os programadores pudessem elaborar jogos mais complexos. Essa memória extra (e consequentemente os novos jogos) poderia ser utilizada nos consoles mais antigos utilizando o cartão System Card 2.0 ou 3.0.
Antes do lançamento do seu último console (o PC-FX), a NEC manteve vivo por mais algum tempo o PC Engine com os lançamentos do PC Engine Duo-R entre 1992 e 1993 e o PC Engine Duo-RX em 1993 (este último acompanhava 1 controle de 6 botões).
O último upgrade lançado para o PC Engine foi o Arcade Card. Basicamente o Arcade Card é um cartão de memória que permitia que os jogos gravados em CD-Rom fossem mais complexos. Esse cartão foi utilizado principalmente em conversões de jogos do Neo Geo (Art of Fighting e Fatal Fury Special).
O último aparelho lançado pela NEC na era PC Engine foi o Super Grafx. O Super Grafx, além de rodar todos os jogos do PC Engine, rodava jogos feitos exclusivamente para ele. Porém, somente 5 jogos foram lançados (1941, Aldynes, Battle Ace, Ghouls & Ghosts e Granzort) pois quando o Super Grafx foi lançado, o mercado já contava com aparelhos mais avançados.
Nos Estados Unidos após o lançamento do PC-Engine no Japão e sua aceitação nesse país, a NEC decide lançar em 1988 uma versão do PC-Engine nos Estados Unidos batizada de Turbo Grafx-16. Apesar do TG-16 ser mais potente que seus concorrentes atuais (Master System e Nintendo) não teve grande aceitação do público Americano no seu lançamento. Um dos motivos foi, sem dúvida, o número 16 em seu nome, que dava a entender que esse console tinha uma CPU de 16-bits, mas somente o Processador de Imagens (PPU) era de 16-bits.
Com o lançamento do Genesis nos EUA, a NEC deu o troco lançando o primeiro CD-Rom para video-games e os cartões System Card 2.0 e System Card 3.0 que adicionavam mais memória ao TG-16. Nesse momento o TG-16 começou a ganhar popularidade nos EUA mas a NEC cometeu o erro de não lançar jogos que chamassem mais ainda a atenção do público.
A última cartada da NEC foi juntar forças com a Hudson-Soft para criação de uma nova empresa chamada Turbo Technologies Inc. (TTI). Essa empresa lançou o Turbo Duo, baseado no PC-Engine Duo. O Turbo Duo vinha com tudo de mais avançado que a NEC havia produzido até o momento. Memória extra (System Card 3.0) e CD-Rom como parte do aparelho. Porém a TTI não foi muito bem no Marketing do Turbo Duo e com o lançamento do Super Nintendo as vendas o Turbo Duo não foram boas.
A TTI decidiu parar a fabricação do Duo antes mesmo de lançar no mercado americano as novidades que a NEC havia lançado no Japão (Street Fighter 2' CE e o Arcade Card, que adicionava mais memória ao PC-Engine/Duo permitindo jogos mais elaborados e famosos como por exemplo Fatal Fury Special e Art of Fighting). Os jogos fabricados para o PC-Engine/Duo poderiam ser utilizados no Turbo Grafx-16/Duo utilizando um adaptador.
No Brasil tanto o Turbo Grafx-16 quanto o Turbo Duo não foram lançados oficialmente, mas podiam ser encontrados em locadoras e lojas especializadas.
O Pc-FX é o sucessor 32-bit do PC Engine/TurboGrafx-16.
O PC-FX usa CD-ROMs como mídia de armazenamento, seguindo a expansão lançada para seu predecessor, que originalmente utilizava HuCards. O gamepad lembra o do Mega Drive em formato, com mais botões, e virtualmente idêntico ao controle do DUO-RX (versão atualizada do PC Engine) exceto pela alteração do seletor de tiro rápido (rapid fire) para seleção de modos.
Re: A historia da NEC
Muito bacana a história da NEC né.
Se ela tivesse elaborado uma nova placa para o PC-Fx ao invés de utilizar o Iron Man e tivesse levado o console ao ocidente, com certeza chegaria pelo menos ate a sexta geração. A Nec tinha muito potencial no mundo dos games e seus jogos tinham um charme único
Se ela tivesse elaborado uma nova placa para o PC-Fx ao invés de utilizar o Iron Man e tivesse levado o console ao ocidente, com certeza chegaria pelo menos ate a sexta geração. A Nec tinha muito potencial no mundo dos games e seus jogos tinham um charme único
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