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[Review] Beyond Oasis [Mega Drive]
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[Review] Beyond Oasis [Mega Drive]
No auge da quarta geração víamos dois consoles que estavam no gosto do mundo cada um com seu perfil. De um lado o Mega Drive com jogos rápidos repletos de jogos de ação bem ao estilo Arcade e do outro o SNes com jogos mais calmos como estratégia, RPG e aventura. Os dois possuíam grande variedade de títulos e estilos, mas dizia-se na época que faltavam títulos de RPG de peso para o console da SEGA. Será mesmo?
Console: Sega Mega Drive
Formato: Cartucho 24 Mega + Bateria
Estilo: RPG/Ação
Título: Beyond Oasis
Título alternativo: The Story of Thor
Título alternativo: The Story of Thor: Hikari o Tsugu Mono
Desenvolvedor: SEGA/Ancient 1995
Beyond Oasis é um jogo de RPG/Ação lançado pela SEGA em parceria com a Ancient em 1995. Sua história começa quando o príncipe do reino de Oasis, Ali, esta fazendo suas escavações a caça de tesouros escondidos e encontra um Bracelete Dourado que tem o poder de invocar espíritos. Ele descobre também que existe outro bracelete, o Bracelete de Prata que tem o poder de trazer o caos e a desordem ao reino. Enredo simples e direto.
A início ojogo parece ser bem simples, mas não é, começando pela jogabilidade. A jogabilidade é revolucionária para um jogo de RPG/Ação. Ali tem inúmeros movimentos especiais executados com em um jogo de luta e os confrontos com inimigos lembra bem o saudoso estilo Beat’em-Up. Realmente muito bom. Ali coleta itens, armas e tudo que tem direito pelo caminho.
Diferente de outros jogos, em Beyond Oasis o personagem principal Ali não acumula pontos de experiência e sim o número de mortes pelo caminho. Ahhhhhh. Então é assim que ele sobre de nível? Não! O acumulo de mortes não tem nada a ver com o nível de Ali. Ali sobe de nível quando coleta corações de Rank. Esses corações aparecem ao acaso quando se mata os inimigos. Bem diferente não? Mas isso não é ruim, por que o que manda em Beyond Oasis não é sua força contra os inimigos mas sim sua habilidade no controle, afinal, como eu citei acima o jogo traz uma jogabilidade diferente e os confrontos lembram bastante jogo no estilo Beat’em-Up.
Os gráficos trazem uma beleza incontestável com várias paisagens locais, inimgos e uma bela movimentação. É um Mega Drive, então não esperem um grande número de cores, mas mesmo com as limitações do console de 16 bits da SEGA, o jogo ficou muito bem trabalhado. Assim com Ali, os inimigos também tem um grande número de ataques e o destaque principal fica para os chefes. Alguns chefes são enormes e pegam particamente 70% da tela, com detalhadíssimos gráficos e uma movimentação de cair o queixo.
Para todos terem certeza que a trilha sonora do jogo é de primeira categoria, ela foi desenvolvida pelo mestre Yuzo Koshiro em 1994. Alguns dos efeitos sonoros foram herdados da série de Beat’em-Up Streets of Rage. Alguns sons como entrada e saída de menus, utilização de itens, som dos pulos e ataques, serão muito familiares. As músicas trazem um tom sombrio dentro das duengeons e um ar de aventura dentro dos mapas. O som foi desenvolvido sob medida para o jogo. O mestre acertou mais uma vez!
O jogo não é muito longo. No meu marcador do save eu terminei em aproximadamente 4 horas e meia. Mas não se iluda. Apesar do jogo ser relativamente curto para um RPG, ele é muito trabalhoso. Com quem joga morre inúmeras vezes na dungeons cheia de puzzles, alavancas e inimigos, o que pode fazer esse tempo dobrar. No começo, as dungeons são bem simples, mas depois que você detem o poder dos espíritos, você deve mesclar a utilização de cada para poder avançar, sem contar o vai e volta nas salas a busca de chaves e passagens secretas.
Eu mesmo comecei fazendo um detonado de Beyond Oasis, mas com 15% de jogo já tinha tanta informação escrita que resolvi deixar pra lá e ficar só no review mesmo.
Eu ia me esquecendo. Em Beyond Oasis, o personagem principal Ali, detem o poder de quatro espíritos. Dytto, o espíritos das águas que tem o poder de regenrar o HP de Ali e apagar chamas, Efreet, o espírito do fogo que quebra grande muralhas de gelo e acende fogueiras e tochas com seu poder ardente, Shade, o espírito das trevas que segue Ali como uma sombra e pode alcançar lugar inatingíveis e Bow, o espírito vegetal faminto que come tudo que vê pela frente e pode deixar os inimigos atordoados com seu veneno.
Cada espírito tem seu propósito e sua funcionalidade. Enquanto um evita obstáculos durante o longo caminho até Agito, o detentor do Bracelete de Prata, o outro ajuda Ali a acabar com os inimigos pela frente enquanto o outro salva Ali de precipícios e ajuda a alcançar pontos estratégicos. Resumidamente é isso aí.
O desenrolar da história é simples e direto. Até que não gosta de jogos de TPG por causa dos longos diálogos vai gostar muito de Beyond Oasis, não só por causa da nostálgica jogabilidade, mas também por que é menos conversa e mais ação. Muito bom não é. Isso traz um outro nível de diversão e coloca Beyond Oasis em outro patamar de diversão, mesmo perante concorrentes mais atuais. Beyond Oasis deixa muito joguinho atual por aí comendo poeira.
Para quem não gosta de emulação ou então não tem o cartucho do Mega Drive para poder conhecer essa maravilha, esse jogo foi portado para o Wii Virtual Console em 2007 e custa justos 800 Wii Points. Legal para quem curte um jogo retro mas não abre mão da tecnologia da 7º geração.
Pois é pessoal. É isso ai. É difícil falar sobre Beyond Oasis por que poderia levar páginas e páginas, então fico por aqui. Mas um conselho aos amantes de beat’em-Up e inimigos dos jogos de RPG. Joguem esse título por que pelo menos dele vocês vão gostar muito. Eu recomendo e assino embaixo!
A início ojogo parece ser bem simples, mas não é, começando pela jogabilidade. A jogabilidade é revolucionária para um jogo de RPG/Ação. Ali tem inúmeros movimentos especiais executados com em um jogo de luta e os confrontos com inimigos lembra bem o saudoso estilo Beat’em-Up. Realmente muito bom. Ali coleta itens, armas e tudo que tem direito pelo caminho.
Diferente de outros jogos, em Beyond Oasis o personagem principal Ali não acumula pontos de experiência e sim o número de mortes pelo caminho. Ahhhhhh. Então é assim que ele sobre de nível? Não! O acumulo de mortes não tem nada a ver com o nível de Ali. Ali sobe de nível quando coleta corações de Rank. Esses corações aparecem ao acaso quando se mata os inimigos. Bem diferente não? Mas isso não é ruim, por que o que manda em Beyond Oasis não é sua força contra os inimigos mas sim sua habilidade no controle, afinal, como eu citei acima o jogo traz uma jogabilidade diferente e os confrontos lembram bastante jogo no estilo Beat’em-Up.
Os gráficos trazem uma beleza incontestável com várias paisagens locais, inimgos e uma bela movimentação. É um Mega Drive, então não esperem um grande número de cores, mas mesmo com as limitações do console de 16 bits da SEGA, o jogo ficou muito bem trabalhado. Assim com Ali, os inimigos também tem um grande número de ataques e o destaque principal fica para os chefes. Alguns chefes são enormes e pegam particamente 70% da tela, com detalhadíssimos gráficos e uma movimentação de cair o queixo.
Para todos terem certeza que a trilha sonora do jogo é de primeira categoria, ela foi desenvolvida pelo mestre Yuzo Koshiro em 1994. Alguns dos efeitos sonoros foram herdados da série de Beat’em-Up Streets of Rage. Alguns sons como entrada e saída de menus, utilização de itens, som dos pulos e ataques, serão muito familiares. As músicas trazem um tom sombrio dentro das duengeons e um ar de aventura dentro dos mapas. O som foi desenvolvido sob medida para o jogo. O mestre acertou mais uma vez!
O jogo não é muito longo. No meu marcador do save eu terminei em aproximadamente 4 horas e meia. Mas não se iluda. Apesar do jogo ser relativamente curto para um RPG, ele é muito trabalhoso. Com quem joga morre inúmeras vezes na dungeons cheia de puzzles, alavancas e inimigos, o que pode fazer esse tempo dobrar. No começo, as dungeons são bem simples, mas depois que você detem o poder dos espíritos, você deve mesclar a utilização de cada para poder avançar, sem contar o vai e volta nas salas a busca de chaves e passagens secretas.
Eu mesmo comecei fazendo um detonado de Beyond Oasis, mas com 15% de jogo já tinha tanta informação escrita que resolvi deixar pra lá e ficar só no review mesmo.
Eu ia me esquecendo. Em Beyond Oasis, o personagem principal Ali, detem o poder de quatro espíritos. Dytto, o espíritos das águas que tem o poder de regenrar o HP de Ali e apagar chamas, Efreet, o espírito do fogo que quebra grande muralhas de gelo e acende fogueiras e tochas com seu poder ardente, Shade, o espírito das trevas que segue Ali como uma sombra e pode alcançar lugar inatingíveis e Bow, o espírito vegetal faminto que come tudo que vê pela frente e pode deixar os inimigos atordoados com seu veneno.
Cada espírito tem seu propósito e sua funcionalidade. Enquanto um evita obstáculos durante o longo caminho até Agito, o detentor do Bracelete de Prata, o outro ajuda Ali a acabar com os inimigos pela frente enquanto o outro salva Ali de precipícios e ajuda a alcançar pontos estratégicos. Resumidamente é isso aí.
O desenrolar da história é simples e direto. Até que não gosta de jogos de TPG por causa dos longos diálogos vai gostar muito de Beyond Oasis, não só por causa da nostálgica jogabilidade, mas também por que é menos conversa e mais ação. Muito bom não é. Isso traz um outro nível de diversão e coloca Beyond Oasis em outro patamar de diversão, mesmo perante concorrentes mais atuais. Beyond Oasis deixa muito joguinho atual por aí comendo poeira.
Para quem não gosta de emulação ou então não tem o cartucho do Mega Drive para poder conhecer essa maravilha, esse jogo foi portado para o Wii Virtual Console em 2007 e custa justos 800 Wii Points. Legal para quem curte um jogo retro mas não abre mão da tecnologia da 7º geração.
Pois é pessoal. É isso ai. É difícil falar sobre Beyond Oasis por que poderia levar páginas e páginas, então fico por aqui. Mas um conselho aos amantes de beat’em-Up e inimigos dos jogos de RPG. Joguem esse título por que pelo menos dele vocês vão gostar muito. Eu recomendo e assino embaixo!
Screenshots
- Spoiler:
Gráficos: 8
Gráficos muito bem trabalhados, ótima movimentação e muitas paisagens como cavernas, castelos, praias, cavernas, florestas e tudo que um RPG tem direito sem ser repetitivo. Fizeram aqui um bom trabalho de cores e tons.
Som: 10
Uma trilha sonora composta pelo mestre Yuzo Koshiro dispensa comentários e evita questões. Os efeitos sonoros são muito bons e muito familiares. Quem jogar vai reconhecer!
Desafio: 10
Um jogo curto, mas muito desafiador e trabalhos. Puzzles bem elaborados e grande desafio nas dungeons na hora de mesclar a utilização dos espíritos para se progredir nas fases. Muito inimigos ao longo da jornada de Ali e assim com nos clássicos jogo estilo Beat’em-Up, as vezes a tela fica cheia de inimigos para se eliminar ao mesmo tempo.
Jogabilidade: 10
Jogabilidade inovadora. Ali agacha, pula em plataformas ataca e usa tudo quanto é tipo de armamento. Destaque para criatividade dos desenvolvedores que adicionaram movimentos para executar golpes especiais assim como nos jogo de luta.
Diversão: 10
O jogo é divertidíssimo e ao contrário dos jogos de RPG que estamos acostumados, Beyond Oasis é menos conversa e mais Ação. Pra quem gosta de pancadaria é o jogo certo e agrada até os jogadores que não apreciam jogos de RPG.
Nota Geral: 9,6
Combinação de tudo que é bom. Criatividade, ótima trilha sonora, jogabilidade revolucionaria e gráficos de qualidade. Beyond Oasis tem tudo isso e merece um lugar de destaque nos jogos da categoria. Eu aconselho até quem não aprecia um bom jogo de RPG por que Beyond Oasis pode ser colocado em uma lista dos melhores jogos lançados para o clássico Mega Drive.
ROM do jogo Beyond Oasis [PT-BR][U]
Final do jogo Beyond Oasis
Matéria original desse review
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