[Review]Far Cry 2 [PC]

História:
Não entendi. Sério. Você é um mercenário que faz missões para duas facções (UFL e APR), onde ambas lutam para ter o "controle" da região. Seu objetivo primário é encontrar o cara - conhecido como chacal - que armou para ambas as facções. Sinceramente, não zerei o jogo pois não tive paciencia, mas até onde eu fui (69%) não tinha ficado claro o que foi que o chacal fez para ambas as facções.

Jogabilidade:
Ojogo sepassa em mundo completamente aberto, livre para exploração e repleto de missões. Você tem acesso a um mapa que mostra todas as missões e a localização delas. Detalhe é que não tem pausa no game para ver estas informações, por exemplo, você dirige o seu carro enquanto olha o mapa. O arzenal de armas é bem variado e elas vão sendo destravadas para a compra a medida que você cumpre as missões designadas pelo dono da loja de armas. No game você pode fazer amigos que lhe ajudam durante as missões. Eles sempre oferecem diferentes métodos para completar as missões designadas pelas facções (APR e UFL) e podem te resgatar quando você "morre" durante uma missão. No inicio (tutorial que leva cerca de uma hora), parece que vai ser o melhor FPS de todos os tempos devido a imersão que o jogo proporciona. Mas, acabando o tutorial e mergulhando no game, podemos perceber muitas falhas que tiraram as chances de Far Cry se tornar um FPS de destaque. Os inimigos sempre voltam, isto é, você domina uma base e 5 minutos depois todos os inimigos estão la de volta. Outro detalhe que incomoda é que qualquer humano na ilha é seu inimigo. Você, de 5 em 5 minutos (se não menos), irá encontrar um carro ou um gipe com alguém querendo te matar. A resistencia e a visão exagerada dos inimigos tambem é um contra, pois é preciso descarregar muitos tiros para mata-los e eles, com a visão raio-x (só pode), conseguem te ver a uma distancia incrivel e quase sempre te acertar, mesmo que você não os consiga ver. Os elementos de furtividadedo do primeiro Far Cry foram abandonados; é quase impossivel invadir uma base sem que os inimigos adivinhem a sua lacalização.  

Gráficos:
O ponto mais alto de Far Cry 2. A engine Dunia entregou um jogo totalmente foto-realista, com uma profundidade de cenários incrivel. É dificil dizer o que é bom, pois quase tudo no jogo é perfeito. A vegetaçã é facinante, interage com os movimentos do jogador. Uma granada pode derrubar um arbusto e fazer centenas de folhas levantarem... Os personagens humanos e os veiculos também são muito bem reproduzidos. Algumas partes dos cenários pode ser detruidas. É possivel, por exemplo, colocar fogo na vegetação e nas arvores... A dunia engine se mostrou muito superior a Cry Engine 2 quando o assunto é otimização. Entregou gráficos tão belos - se não mais - que o badalado crysis e pediu muito menos por isso.

Spoiler:

Som:
A sonoplastia é perfeita. Cada arma tem o seu tom, cada superficie reproduz um som diferente. É possivel notar o som do vento, da chuva, dos inimigos se movimentando na mata, e até dos animais... Tudo isso ajuda muito na imersão do game. Você realmente se sente lá. As musicas mudam conforme a situação. Conseguem ditar muito bem o clima do jogo.

Fator Replay: Depois que você zerar é muito improvavel que vá querer olhar para este game novamente.

Resumo:

Spoiler:

Bom, como no jogo eu sou um mercenário, eu só cumpro as ordens sem questionar o porque. Mercenários na vida real devem ageir assim... Ou seja, não é a historia que mata o jogo, é a repetitividade de tudo (inimigos e missões). Não existe um momento de "paz".

Resumindo: Você vai na missão e aceita ela. Quando você vai olhar onde é o objetivo (que é quase sempre matar alguém ou pegar aguma coisa), você percebe que é la no outro lado do mapa... Ai você pega um jipe e começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...

Então você chega no objetivo e pega o item ou mata o kra. La vai você procurar outra missão pra cumprir. Até você chegar na missão (que vai te mostrar o objetivo) você: pega um jipe e começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...

Ai quando você chegar na missão vai descobrir que o objetivo é no outro lado do mapa: Puxa o folego, respira 3 vezes bem fundo e... começa a andar...para pra matar inimigo, pega um gipe...começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...começa a andar...para pra matar inimigo, concerta o gipe...

Ninguém aguenta isso. Quer dizer, eu não aguentei... Mas, pelo menos nas primeiras horas, a diversão é ótima.

Ahtrun escreveu:Me pareceu ser uma versão "alternativa" de Just Cause 2.
Com a diferença que neste você é um agente disfarçado de mercenário.
Ou um mercenário contratado para ser um agente, que trabalha como mercenário.

Just Cause 2 tem gráficos mais belos ainda. Sua paisagem é bem mais bela e divertida de se percorrer do que a de Far Cry... Além disso, o jogo possui missões muito mais variadas e interessantes. Ao meu ver, são jogos bem diferentes, onde Just Cause 2 se sobressai facilmente.

Não digo que Far Cry é um jogo ruim. Na minha opinião, é um jogo mediano que, se não fosse alguns "detalhes", poderia ter sido muito acima da média...

Sim, os objetivos podem ser repetitivos, mas a maneira de chegar nestes obetivos e cumpri-los (seja pela agua com os barcos, pelas estradas com carros ou motos, pelo céu com os helicopteros, aviões ou mesmo de para-quedas) adiciona uma variedade maior no game. A própria ilha de Just Cause 2 tem cenários e contruções muito diferenciadas (neve, floresta, cidades)... Enquanto no Far Cry só é possivel ir de carro ou gipe em um cenário um tanto quanto "repetitivo"...