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[Review] The Legend of Zelda: A Link Between Worlds [3DS]
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[Review] The Legend of Zelda: A Link Between Worlds [3DS]
Apesar de Resident Evil ter virado minha série preferida, eu jogo Zelda desde muito pequeno no Nintendo 64, fiquei incontáveis horas passeando por Hyrule e Termina só pra passar o tempo mesmo depois de já ter terminado os jogos , nessa época meu primo mais velho instalou pra mim um emulador de SNES pra eu jogar A Link to the Past. Alguns anos mais tarde no Gamecube fiquei fascinado com Wind Waker que se tornou meu jogo preferido da franquia e Twilight Princess foi o meu primeiro jogo de Wii. Depois disso recuperei o tempo perdido jogando os Zeldas de NES, Oracle of Ages e os dois de DS.
E então em 2011 eu me decepcionei pela primeira vez...achei Skyward Sword muito mais do mesmo, sem um mundo vasto pra ser explorado como em Wind Waker e Twilight Princess, apresentando coisas novas só nas últimas 10 horas de jogo. Essa decepção me fez demorar um pouco pra finalmente adquirir A Link Between Worlds.
A aventura se passa na mesma Hyrule de A Link to the Past, tudo que vimos no jogo do console de 16 bit ainda está lá e mais bonito do que nunca. Link é um aprendiz de ferreiro que durante um trabalho se encontra com Yuga que está transformando os descentes dos sete Sages e a princesa Zelda em quadros a fim de reviver Ganon. Sendo assim Link parte em uma jornada para evitar os planos do novo vilão.
Yuga
Um misterioso personagem chamado Ravio auxilia o herói durante o jogo todo "alugando" itens para ele, o jogador deve pagar uma quantia para pegar o item que fica em posse de Link por tempo indeterminado ou até ele morrer, é um sistema bem legal ainda mais jogando na dificuldade Hero que é habilitada após a primeira vez que o jogo é terminado.
Pague para pegar qualquer item que quiser mas lembre-se que será confiscado se você morrer.
Ravio também é responsável por dar a Link o poder de "mergir" com as paredes, nova habilidade excluvisa do jogo que torna possível uma variedade de puzzles fazendo das dungeons muito criativas e divertidas de jogar.
Da mesma forma que a velha Hyrule de Alttp está reformulada, o jogo também conta com um novo "Dark World", dessa vez se trata de um mundo paralelo chamado Lorule que contém versões diferentes de todos os habitantes de Hyrule. Esse novo reino está decadente e é denominado pelo caos devido a uma antiga guerra que levou a destruição da sua Triforce.
A Triforce de Lorule
A contra-parte da Princesa Zelda se chama Hilda e implora a ajuda de Link para retomar a antiga glória de seu reino, Lorule. Sendo assim ela dá dicas de onde o protagonista deve ir para recuperar os quadros criados por Yuga.
Princesa Hilda
A jogabilidade do jogo bate de frente com a vista nas duas últimas aventuras portáteis inéditas da série, toda a ação fica na tela 3D e a tela de toque serve apenas para checar o mapa e selecionar itens no inventário. O layout final fica parecido com o visto no remake de Ocarina of Time para o 3DS , os botões usam itens e atacam, o analógico controla Link e os botões de ombro servem para correr e defender, tudo flui de forma natural e a camera nunca é um problema. Os efeitos 3D são tímidos porém presentes, não chegam a fazer uma grande diferença como em Resident Evil Revelations ou Mario Kart 7.
Sem surpresas na jogabilidade, afinal é um quisito no qual a série nunca decepcionou.
Grande parte da trilha sonora do game são remixes das já conhecidas músicas do A Link to the Past e isso tornou o jogo muito familiar para mim mesmo quando estava explorando novas localidades, eu adorava aquela ost e ouvi-la melhor do que nunca no meu 3DS me fez aproveitar mais ainda a nova aventura de Link. Isso não quer dizer que todas as músicas são recicladas, o jogo também conta com trilhas novas que não falham em tornar a experiência sonora mais agradável ainda
Mas nem tudo são flores, apesar de trazer inovações pra formula clássica, o jogo ainda é a mesma coisa de sempre, pegar certos itens em algumas dungeons para poder abrir a parte final e salvar Hyrule. O estilo gráfico adotado não me agradou muito, não é mal feito mas os personagens não possuem designs marcantes, um meio termo do realismo de Ocarina of Time com os personagens Chibi de Phantom Hourglass e Spirit Tracks não deu uma boa mistura.
Resumindo, um bom Zelda para quem tem um 3DS, não tão bom para fazer alguém adquirir o portátil mas uma boa pedida para quem já o possui. A direção de arte poderia ser muito mais bem trabalhada mas os puzzles estão muito criativos e o jogo tenta mostrar coisas novas timidamente em meio ao "mais do mesmo", de qualquer forma...está na hora de mudar, Nintendo.
Prós
-Antiga Hyrule de A Link to the Past está mais bonita do que nunca.
-Puzzles muito bem elaborados.
-Personagens novos tornam a aventura memorável, é possível se identificar com Hilda e Ravio e seus motivações.
Contras
-Fórmula desgastada da série.
-Direção de arte.
-Fácil demais na primeira playtrough, apesar do Hero Mode habilitado quando se zera consertar isso.
E então em 2011 eu me decepcionei pela primeira vez...achei Skyward Sword muito mais do mesmo, sem um mundo vasto pra ser explorado como em Wind Waker e Twilight Princess, apresentando coisas novas só nas últimas 10 horas de jogo. Essa decepção me fez demorar um pouco pra finalmente adquirir A Link Between Worlds.
A aventura se passa na mesma Hyrule de A Link to the Past, tudo que vimos no jogo do console de 16 bit ainda está lá e mais bonito do que nunca. Link é um aprendiz de ferreiro que durante um trabalho se encontra com Yuga que está transformando os descentes dos sete Sages e a princesa Zelda em quadros a fim de reviver Ganon. Sendo assim Link parte em uma jornada para evitar os planos do novo vilão.
Yuga
Um misterioso personagem chamado Ravio auxilia o herói durante o jogo todo "alugando" itens para ele, o jogador deve pagar uma quantia para pegar o item que fica em posse de Link por tempo indeterminado ou até ele morrer, é um sistema bem legal ainda mais jogando na dificuldade Hero que é habilitada após a primeira vez que o jogo é terminado.
Pague para pegar qualquer item que quiser mas lembre-se que será confiscado se você morrer.
Ravio também é responsável por dar a Link o poder de "mergir" com as paredes, nova habilidade excluvisa do jogo que torna possível uma variedade de puzzles fazendo das dungeons muito criativas e divertidas de jogar.
Da mesma forma que a velha Hyrule de Alttp está reformulada, o jogo também conta com um novo "Dark World", dessa vez se trata de um mundo paralelo chamado Lorule que contém versões diferentes de todos os habitantes de Hyrule. Esse novo reino está decadente e é denominado pelo caos devido a uma antiga guerra que levou a destruição da sua Triforce.
A Triforce de Lorule
A contra-parte da Princesa Zelda se chama Hilda e implora a ajuda de Link para retomar a antiga glória de seu reino, Lorule. Sendo assim ela dá dicas de onde o protagonista deve ir para recuperar os quadros criados por Yuga.
Princesa Hilda
A jogabilidade do jogo bate de frente com a vista nas duas últimas aventuras portáteis inéditas da série, toda a ação fica na tela 3D e a tela de toque serve apenas para checar o mapa e selecionar itens no inventário. O layout final fica parecido com o visto no remake de Ocarina of Time para o 3DS , os botões usam itens e atacam, o analógico controla Link e os botões de ombro servem para correr e defender, tudo flui de forma natural e a camera nunca é um problema. Os efeitos 3D são tímidos porém presentes, não chegam a fazer uma grande diferença como em Resident Evil Revelations ou Mario Kart 7.
Sem surpresas na jogabilidade, afinal é um quisito no qual a série nunca decepcionou.
Grande parte da trilha sonora do game são remixes das já conhecidas músicas do A Link to the Past e isso tornou o jogo muito familiar para mim mesmo quando estava explorando novas localidades, eu adorava aquela ost e ouvi-la melhor do que nunca no meu 3DS me fez aproveitar mais ainda a nova aventura de Link. Isso não quer dizer que todas as músicas são recicladas, o jogo também conta com trilhas novas que não falham em tornar a experiência sonora mais agradável ainda
Mas nem tudo são flores, apesar de trazer inovações pra formula clássica, o jogo ainda é a mesma coisa de sempre, pegar certos itens em algumas dungeons para poder abrir a parte final e salvar Hyrule. O estilo gráfico adotado não me agradou muito, não é mal feito mas os personagens não possuem designs marcantes, um meio termo do realismo de Ocarina of Time com os personagens Chibi de Phantom Hourglass e Spirit Tracks não deu uma boa mistura.
Resumindo, um bom Zelda para quem tem um 3DS, não tão bom para fazer alguém adquirir o portátil mas uma boa pedida para quem já o possui. A direção de arte poderia ser muito mais bem trabalhada mas os puzzles estão muito criativos e o jogo tenta mostrar coisas novas timidamente em meio ao "mais do mesmo", de qualquer forma...está na hora de mudar, Nintendo.
Prós
-Antiga Hyrule de A Link to the Past está mais bonita do que nunca.
-Puzzles muito bem elaborados.
-Personagens novos tornam a aventura memorável, é possível se identificar com Hilda e Ravio e seus motivações.
Contras
-Fórmula desgastada da série.
-Direção de arte.
-Fácil demais na primeira playtrough, apesar do Hero Mode habilitado quando se zera consertar isso.
Última edição por Tutukenobi em Dom maio 25, 2014 10:16 am, editado 1 vez(es)
Tutukenobi- Moderador
- Mensagens : 305
Data de inscrição : 08/07/2009
Idade : 30
Localização : São Paulo/SP
raphajapa- Recém chegado
- Mensagens : 18
Data de inscrição : 16/05/2014
Idade : 30
Re: [Review] The Legend of Zelda: A Link Between Worlds [3DS]
Bom review, também não gostei muito do designs dos personagem, soa um pouco caricato, mas é sempre assim nos portáteis...
Espero mesmo é um Zelda decente no WiiU...
Espero mesmo é um Zelda decente no WiiU...
Toadjbp- Moderador
- Mensagens : 1052
Data de inscrição : 25/10/2011
Idade : 43
Localização : São Paulo
Re: [Review] The Legend of Zelda: A Link Between Worlds [3DS]
Otimo review , este zelda parece estar interessante mas eu odiei o artstyle e os graficos estao bem fraquinhos . Vamos esperar que o zelda de wii u seja mais bonito que esse e melhor que o skyward sword.
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