[Review]Portal [PC]

Muitas vezes, vemos incríveis projetos de games megalomaníacos que prometem revolucionar a indústria. “Uma história quase de cinema”, “um mundo com uma vastidão nunca antes vista”, “os gráficos mais incríveis que podem ser gerados” ou qualquer baboseira do tipo. E na maior parte dos casos, a única coisa que isso gera é decepção. A história mais parece novela mexicana; o mundo pode até ser vasto, mas é vazio; os gráficos mais incríveis do mundo não são tããão incríveis assim. É aquela história, quanto maior a subida, maior a queda.

Mas pra nossa sorte, também temos o outro lado da moeda: aqueles games dos quais nunca ouvimos falar, que não geram grandes expectativas, mas que quando surgem, causam alvoroço e adoração de tal forma, que se tornam grandes obras e nos fazem pensar: “como não fizeram isso antes?”. Pra nossa sorte, é de um game desse tipo que vou falar hoje.

Portal foi um game lançado pela Valve em 2007, como parte da Orange Box, e relançado no ano seguinte de forma separada. O que a princípio era apenas um projeto de um grupo de estudantes da DigiPen, a mais renomada escola de games do mundo, acabou crescendo e se tornando numa das maiores surpresas do mundo dos games. Nele, você entra na pele de Chell, uma mulher que foi colocada nas instalações da Aperture Science para realização de experimentos, enquanto GLaDOS, uma inteligência artificial, te guia pelas salas de teste, com a promessa de lhe dar um bolo quando você chegasse ao final.